quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Linka neles!

Mais uma vez, a organização do Baixada Encena gostaria de agradecer a todos que durante estes dez dias fizeram parte desta família e que ajudaram a fazer da mostra um sucesso. Um obrigado especial aos nossos amigos da imprensa, que destacaram nosso trabalho e mostraram que a Baixada também produz arte.

Não custa reforçar: quer ver o Baixada Encena na rede? Linka neles:













http://ospernaltas.wordpress.com/2012/11/25/baixada-encena-comeca-nesta-quinta-em-nova-iguacu-site-da-baixada/

Cabaré Cultural: um sucesso!



Depois de nove dias de espetáculos, chegou ao fim  mais uma edição do Baixada Encena. O festival de artes cênicas produzido por artistas da Baixada foi representado por pelo menos nove cidades da região e apresentou peças adultas e infantis com entrada gratuita. No último dia da mostra, quem subiu ao palco da Casa de Cultura de Nova Iguaçu foram os grupos Ceta e Cia de Arte Popular para encenar “O amor de D. Perlimplim com Belisa no seu jardim”.

Depois o público foi convidado a participar do Cabaré Cultural, onde grupos e artistas improvisaram intervenções artísticas e culturais.  O evento foi um sucesso! Confia as fotos:




Bate papo com Lino Rocca


Baixada Encena/2012 - Esta ideia faz a diferença!

Nove cidades representadas

Mais de 2.000 espectadores
Mais de 100 artistas da região envolvidos
Mais de 25 postos de trabalho diretos
Destaque em todo Estado do Rio de Janeiro
Abrangente mídia espontânea
Sucesso Total!!

Bate papo com Lino Rocca

Por que organizar uma Mostra de Teatro na Baixada Fluminense?

                Na realidade a questão é: por que não realizar uma Mostra de Teatro da Baixada Fluminense? Normalmente, a visão predominante é de que só a grande Metrópole produz Cultura de "alta qualidade", pois é o centro do Desenvolvimento. Só que há muito tempo está visão perdeu completamente o seu sentido. Contemporaneamente, não se pode tratar a dicotomia centro x periferia sem uma perspectiva polifônica e dialógica. É quase uma inversão do famoso ditado popular "todos os caminhos levam a Roma", pois hoje, eu diria: "Roma se constitui de todos os caminhos e cada caminho é uma Roma".

              Assim, os grupos que compõem a Rede Baixada Encena produzem sob as mais difíceis condições numa região sem mercado estruturado, com escassez de espaços culturais, total ausência de investimento e política publica para o setor e quase nenhuma identificação do consumidor local com sua produção. O paradoxo é que esses grupos sobrevivem às décadas realizando uma grande quantidade de espetáculos com uma diversidade incrível de linguagens cênicas e estilos artísticos, com alto grau de excelência, sendo reconhecidos mais fora do que dentro. Daí, a nossa luta titânica para aproximar o consumidor local com sua própria produção cultural.

Quais as dificuldades na organização de um evento deste porte na região?

             A maior dificuldade, sem duvida, é o financiamento, pois a concentração de riqueza é uma constante em nosso país. Lutar pela descentralização dos recursos é uns dos alicerces de nossa Rede. Posso utilizar o exemplo dos grandes eventos realizados nos aniversários de nossas cidades que investem verdadeiras fortunas neles, e, ao longo do ano não fazem investimento algum na produção cultural local, deixando nós artistas e produtores a míngua. Apesar disto, é uma ignorância acreditar que a nossa região não tenha capacidade estética e técnica para realizar tais eventos. Só para constar: o segundo lugar com maior número de profissionais na área das Artes no Estado do Rio de Janeiro se encontra na Baixada Fluminense.

Que tipo de público é esperado nos espetáculos?

O nosso publico é heterogêneo tanto na sua faixa social como na faixa etária.  Preferencialmente, valorizamos os jovens, por acreditar na necessidade vital de formar platéia e lideranças sociais.
Quais são os próximos passos para sexta edição? Em 2013 o evento será onde e com quantas peças?
Já estamos trabalhando. A nossa previsão em 2013 são 15 dias de programação. A cidade sede? Bem, isso será uma surpresa. Os parceiros estão aumentando e a Baixada Fluminense caminha em total progresso.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O nosso muito obrigado!


Acabou o Baixada Encena, mas sua repercussão ainda pode ser conferida. Veja alguns links que ajudaram a fazer do festival sucesso de público e crítica! Os organizadores agradecem!












http://ospernaltas.wordpress.com/2012/11/25/baixada-encena-comeca-nesta-quinta-em-nova-iguacu-site-da-baixada/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Crítica por Ediélio Mendonça

Dia 01/12 - “O amor de D. Perlimplim com Belisa no seu jardim",CETA e Cia de Arte Popular
Infelizmente o espetáculo carece de uma maior definição estilística por parte da Direção. Em que pese à seriedade fica perdido em diversos caminhos. Ou a química não funcionou. É uma fabula? Um intermezzo? Uma comédia de costumes? Conto de fadas adulto? Para dar maior força cênica a encenação precisaria ter destacado mais a teatralidade porque não se pode separar Lorca poeta do Lorca dramaturgo. 
Poesia e teatro na ação, nos gestos, nas palavras. Como está é um espetáculo correto precisando de alguns acertos como formalizar mais a cena final e trazer a figura do que poderia ser um menestrel para a cena valorizando as musicas poéticas de Beto Gaspari.  Os atores mesmo com a tarefa inglória das entradas e saídas realistas, executam bem seus trabalhos, sem que sejam explorados os talentos que Cesario Candhi, Nancy Calixto e Vânia Santos já demonstraram em outros projetos.

Críticas por Ediélio Mendonça



Dia 30/11 - “A historia de amor de Romeu e julieta”,Cia Cordel com a corda toda
Tenho certeza que São Shakespeare não se revirou na tumba, como acontece quase sempre, com as montagens ou adaptações encenadas no mundo todo. Junto-se a clássica historia do bardo inglês, a outra genialidade que é o nosso Ariano Suassuna. Através do Cordel e  uma equipe talentosa que tornou o espetáculo um exemplo de bom gosto, contenção (raro em se tratando de grupo de jovens e adolescentes) e criatividade. 
A organização como informou o grupo é dividida com os mais experientes, de forma homogênea todos colaborando para o resultado final. O espetáculo é quase um Ballet coreografado com a opção inteligente de fazer cenas em grupo como jogral, mas com a força do texto e da encenação. 
Apesar do branco e preto dos excelentes figurinos tudo tem um cromatismo impar com detalhes nas vestimentas de grande efeito. Emoldurado tendo três painéis de fundo com motivos florais delicados acentuados pela iluminação precisa. O elenco compensa a não experiência e a jovialidade com uma entrega vibrante num total respeito ao espetáculo e a si próprio. E como a produção informou o grupo passa por um processo de conhecimento e aprendizagem constantes, por isto é bom sugerir que na próxima etapa eles trabalhem bem a sua voz. Ai,  crescerão bastante nos palcos dos teatros e da vida.  


Dia 29/11 - “O Show do Palhaço Didi”,Cia Turma em Cena

Como o próprio nome diz na verdade é muita mais um show do que um espetáculo teatral. Composto de uma banda musical clownesca “O Show do Palhaço Didi” mistura diversas linguagens artísticas como: o universo circense, palhaçaria, cultura popular e cultura urbana. Tudo muito bem dosado e alegre para criançada e adultos. O jogo constante com a platéia provocando sua participação é satisfatoriamente realizado, provocando gargalhadas em muitos momentos. A proposta de unir elementos tão dispare alcança um excelente resultado como as entradas dos palhaços B boys dançando ou fazendo seus efeitos acrobáticos.

O Palhaço Didi (Adriano Evangelista) como atração principal e seu companheiro de pista Palhaço Gorori (Rafael Otoni) tem no jogo com público o seu destaque conseguindo uma comunicação segura e atenta de toda assistência e que assistência! Figurinos simples, porém, bem cuidados e com uma paleta de cores dentro do universo proposto. Ótimo divertimento.

Dia 28/11 - “O Homem”, Cia Teatropelo

 Um espetáculo despretensioso e agradável. Mesmo que não haja uma coerência dramatúrgica tudo que o grupo colocou no palco, uns mais outros menos funcionou. Uma mistura de textos que promete fazer uma viagem em torno do Homem, proposta que vai diluindo ao longo do espetáculo com gêneros teatrais se intercalando sem comprometer o todo. Vinha drama, narrativa, comedia de costumes, tragicomédia, farsa, etc. Mlillor Fernandes, Bertold Brecht, criação coletiva, Vinicius de Morais todos fragmentados e emoldurados por um cenário formado de manchete de jornais que se nada tem de original, enche bem o palco. A Direção frouxa cuida bem dos atores, não deixando excessos ou exibições histriônicas. Pecando por não resolver a transições dos quadros, o fecho de alguns esquetes, a trilha sonora perdida em algumas cenas e um bailado das atrizes que poderiam ser dispensados pela forma rudimentar como é executado.

O elenco é coeso com os atores mais seguros quando faziam os quadros criados coletivamente. O elenco feminino Rita Malam e Nathalia Myeller rendem menos que o masculino. Josué Nunes, Zeca Damasceno, Tiago Machado fazem boas intervenções com um ótimo ator em cena: Claudio Galvão.

27/11- “Hoje o avental, amanhã a luva”,Valeu Produções

 Conforme informou a produção este é um texto teatral de Machado de Assis dentro de sua vasta obra. Só conhecia “Lição de Botânica” uma peça curta parecida com os contos do grande escritor. De que origem for, o que interessa é sua realização no palco. Com vozes bem colocadas os atores tentam acionar uma chave de humor que não se completa, pois o texto em sendo de Machado de Assis é muito mais do sorriso discreto do que da gargalhada presumível em todos os espetáculos com tom de comédia.

O espetáculo acaba se tornando todo redundante, ficando a graça pela graça sem qualquer clima irônico ou critico.  Os personagens como se estivessem tomados pela doença de São Guido se movimentam ou agem como se quisessem passar a trama muito mais pela correria.  O cenário é feito pra projeto escola com mesas e cadeiras para o senta e levanta dos personagens. Os figurinos não colaboram na identificação dos personagens, embora haja alguma proximidade com o da criada. A idéia, também, de acrescentar com vídeo o significado do vocabulário de outros tempos resulta falso e não cumpre a intenção de brincar. Os atores estão soltos em cena, onde improvisam e se divertem às vezes deixando de divertir o principal: a plateia.


Momentos inesquecíveis...

Momentos inesquecíveis do 6º Baixada Encena. Reviva estas emoções mais uma vez!

O livro Mágico da Emília

O Pária

As artimanhas do Grande Enganador

Mais momentos...

Recordar é viver. Viva o Baixada Encena!

O Homem

Hoje Avental, Amanhã Luva

Inimigo do Povo

Momentos...

Com a casa cheia, o festival de artes cênicas Baixada Encena se despediu, no último sábado, dia 1º, dos palcos iguaçuanos. Depois de dez dias de espetáculos gratuitos, a mostra deixou um gostinho de quero mais. Mas enquanto 2013 não vem, que tal aproveitar alguns momentos da sexta edição do encontro?

O amor de D. Perlinplim com Belisa em seu Jardim


A história de amor de Romeu e Julieta

Show da Turma do Palhaço Didi

sábado, 1 de dezembro de 2012

Último dia do Baixada Encena: não percam!


Depois de nove dias de espetáculos, chega ao fim neste sábado, 1º de dezembro, mais uma edição do Baixada Encena.No último dia da mostra, quem subirá ao palco da Casa de Cultura de Nova Iguaçu são os grupos Ceta e Cia de Arte Popular para encenar “O amor de D. Perlimplim com Belisa no seu jardim”

O espetáculo gira em torno de um amor impossível que oscila entre a paixão e a morte. D. Perlimplim é um homem inocente envolto pela tristeza da velhice e que descobre tardiamente a paixão na figura da jovem Belisa. Diante da sua incapacidade e impotência de nunca poder corresponder à chama viva dos sentimentos dela, o destino o conduz por caminhos escabrosos de desespero que o levam à criação de um amante imaginário, que a faz apaixonar-se. Este contexto acaba levando as personagens ao desespero, à loucura e à morte.

Após a encenação, para finalizar o circuito, os organizadores promoverão um grande Cabaré Cultural, em que os participantes do Festival ocuparão a Casa de Cultura com diversas intervenções artísticas. A Casa de Cultura de Nova Iguaçu fica na Rua Getúlio Vargas, 51, Centro.